Esporte não depende apenas de padronização metodológica, mas de consolidação de aulas
Guilherme Costa
Derrubar o tecnicismo e instituir uma perspectiva fundamentada nos conceitos construtivistas e sistêmicos são as metas mais claras para a atuação da pedagogia no esporte. Contudo, há um objetivo bem mais modesto para a educação física: criar uma cultura e ter aulas com algum propósito real.
"O que vemos muitas vezes é que os professores nem dão aula efetivamente. Alguns soltam a bola e deixam os alunos jogarem. Isso não é educação física. Eu seria muito mais feliz se houvesse uma perspectiva tecnicista, mas com ensino", explica a pedagoga Tânia Leandra Bandeira.
De uma forma geral, mesmo o modelo tecnicista não é uma unanimidade na educação física do Brasil. Os profissionais da área têm uma forma de atuação que muitas vezes oscila entre uma ou mais correntes.
"Desde o tecnicismo pedagógico até as abordagens mais interacionistas, dificilmente encontra-se um profissional na área que se encaixe perfeitamente e exclusivamente em uma das abordagens do nosso campo de estudo. Digamos que um professor que se diz construtivista, quando se depara com uma situação inusitada pode ter determinadas atitudes mais autoritárias, e em outros contextos pode ser mais complacente ao diálogo. Em outra instância, um professor mais tecnicista pode ter ‘momentos de lucidez´ e considerar outros pontos", lembra o pedagogo Fábio Pinto Reis.
A atuação da pedagogia no esporte, contudo, pode ser muito mais abrangente do que apenas a transmissão de conteúdo e o aprendizado. Os alunos podem ter contato com uma perspectiva diferente, e assim desenvolver seu senso crítico.
"De acordo com o trabalho, os alunos podem desenvolver a capacidade de avaliação e solução de problemas. Essa assimilação e esse desenvolvimento de atividades não são úteis apenas no esporte", comenta o pedagogo Adriano José Souza.
"O que vemos muitas vezes é que os professores nem dão aula efetivamente. Alguns soltam a bola e deixam os alunos jogarem. Isso não é educação física. Eu seria muito mais feliz se houvesse uma perspectiva tecnicista, mas com ensino", explica a pedagoga Tânia Leandra Bandeira.
De uma forma geral, mesmo o modelo tecnicista não é uma unanimidade na educação física do Brasil. Os profissionais da área têm uma forma de atuação que muitas vezes oscila entre uma ou mais correntes.
"Desde o tecnicismo pedagógico até as abordagens mais interacionistas, dificilmente encontra-se um profissional na área que se encaixe perfeitamente e exclusivamente em uma das abordagens do nosso campo de estudo. Digamos que um professor que se diz construtivista, quando se depara com uma situação inusitada pode ter determinadas atitudes mais autoritárias, e em outros contextos pode ser mais complacente ao diálogo. Em outra instância, um professor mais tecnicista pode ter ‘momentos de lucidez´ e considerar outros pontos", lembra o pedagogo Fábio Pinto Reis.
A atuação da pedagogia no esporte, contudo, pode ser muito mais abrangente do que apenas a transmissão de conteúdo e o aprendizado. Os alunos podem ter contato com uma perspectiva diferente, e assim desenvolver seu senso crítico.
"De acordo com o trabalho, os alunos podem desenvolver a capacidade de avaliação e solução de problemas. Essa assimilação e esse desenvolvimento de atividades não são úteis apenas no esporte", comenta o pedagogo Adriano José Souza.
* Colaborou Gabriel Codas
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