24 de novembro de 2011

QUE DELÍCIA, SONHO CONCRETIZADO





Quando a liga 2011 começou, lembro-me de ter postado em vários blogs a pergunta: “Será que meu sonho de ver uma equipe paulista campeã da Liga Nacional vai se concretizar?”.

Confesso que em alguns momentos tive dúvida, ao ver o Santos perder o estadual, ao ver as equipes paulistas caírem uma a uma, ao ver o Carlos Barbosa consistente e mais forte do que nunca, ao ver o resultado da primeira partida da final, ao saber do Falcão, Jackson, Jé, em fim, tive dúvida.

Mas felizmente para os salonistas apaixonados de São Paulo, temos o primeiro campeão da Liga. Pelo tanto de jogadores de auto nível que produzimos para o Brasil e para o mundo, já era tempo de termos um campeão da Liga. Não conseguia explicar, com tantos atletas formados aqui, porque não tínhamos equipes com condições de disputar a ponta da Liga ? Tomara que as atuais equipes paulista se fortaleçam mais e novas equipes surjam com força total.

PARABÉNS AO SANTOS, PARABÉNS A TODOS OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO FUTSAL DE SÃO PAULO.

14 de novembro de 2011

Talento: Formar ou Detectar?

Aproveitando a discussão do prof. Vagner, e sabendo que este assunto já foi muito debatido e muito discutido, mas crendo que ainda há muito para se conversar, gostaria de propor esta discussão, pois tenho ficado incomodado, principalmente após ler o livro Código do Talento. Talento, nós formamos ou detectamos ?
Eu acredito que o professor de ed. Física tem uma atuação mais global; antes de detectar talentos ou mesmo forma-los, seus objetivos tem que estar sim focados em formar cidadãos que saibam buscar e manter com prazer, qualidade de vida e boa saúde.
Tenho visto na literatura e ao longo de 25 anos de experiência, hoje, adultos traumatizados com a Ed. Física escolar, tendo ojeriza por qualquer exercício físico, creio que vítimas de maus profissionais que, equivocadamente, estavam mais preocupados com o “gesto motor” do que com a saúde de seus alunos.
Dentro deste contexto todo creio que o profissional de Ed. Física pode e deve detectar talento natural, não creio em formação de talentos, creio que lapidamos diamantes, às vezes nos apresentam brutos e sem forma, após a lapidação dá-nos a impressão que formamos este diamante, mas na realidade polimos aquilo que já era natural.
Contrariando os conceitos do livro citado acima, creio veemente que talentos se detecta, se descobre, para mim desenvolver habilidades não pode se confundir com lapidação de talentos.

31 de agosto de 2011

PIQUE BANDEIRA 4 X 4.


O jogo, creio, já conhecido da grande maioria, segue a maioria das regras normais de um pique bandeira tradicional, com algumas adaptações para o futsal, e estas adaptações vão de acordo com os objetivos do treino, cabe ao profissional da área criar e diversificar.

Obviamente a bola deverá ser conduzida com os pés, com a introdução opcional da obrigatoriedade de um passe antes da realização do ponto, ou seja, antes da ultrapassagem da linha central da quadra.

Dentro da área do goleiro o passe sempre é livre, podendo a equipe que ataca com 2 jogadores trocar passes, nesta área protegida, a fim de “enganar”  a defesa adversária.

Cada equipe terá que tomar suas decisões previamente de como vão atuar, exemplo:

. 2 atacam e 2 ficam na marcação

. 1 ataca e 3 ficam na marcação, ou vice-versa;

. Os marcadores ficarão  em uma linha avançada  ou em duas linhas, uma mais recuada;

Este jogo proporciona:

- Utilização constante de fintas de corpo para a ultrapassagem do adversário;
- Tentativa de ultrapassagem no meio de 2 marcadores a fim de atrair uma cobertura liberando espaços para a infiltração de um companheiro.
- Tomada de decisão individual e coletiva.

As variações são muitas, cabe ao quarteto decidir de como vai atuar.

4 de agosto de 2011

A Fifa Prefere o Beach Soccer


Por Mario Zeymison

em 03-08-2011, às 23h24.

Caros amigos, como nós, amantes e difusores do Futsal, devemos reagir a tal notícia???

O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, fará o possível para incluir o futebol de areia no programa dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, informou o jornal O Globo. Segundo o diário, o dirigente já debateu a ideia com Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio-2016 e presidente do COB, e com Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa-2014.

A ideia de Blatter é acionar Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), antes do congresso da entidade agendado para 2013, em Buenos Aires. O COI não irá aumentar o número de modalidades, mas pode incluir o futebol de areia como uma disputa dentro do futebol.

Para que isso aconteça, a Fifa precisa oficializar o pedido, já que é ela quem comanda o futebol de areia mundialmente. A entidade já viu fracassada sua tentativa de colocar o futsal no programa olímpico em 2006. Desta vez, pretende apelar para o fato de o futebol de areia ter surgido no Brasil e combinar com as praias do Rio de Janeiro.

“É uma grande ideia. Se for concretizada, tenho certeza de que futebol e os torcedores só terão a ganhar, e que o futebol de areia será uma das maiores atrações do Rio-2016”, disse Nuzman por meio de sua assessoria.



5 de julho de 2011

TODOS CONTRA UM - 2

Nesta marcação, TODOS CONTRA UM, de defensor passa-se a atacar a bola o tempo todo, e o  adversário de atacante passa a defender a posse de bola o tempo todo, resumindo, quem defende na verdade está atacando e quem pensa que está atacando de fato está defendendo.

Liberta-se  a equipe das amarras que a prenderiam à equipe adversária e às suas intenções ofensivas, para, desta forma, libertar a mesma para jogar segundo os seus princípios de jogo. No fundo assumir sua identidade.
Guilherme Oliveira (2004) sugere que ao se organizar desta forma pode-se escolher a forma ou formato  de se defender, segundo este autor, conhecendo os pontos fortes e fracos da própria equipe e do adversário, pode-se tentar condicionar o jogo do adversário, no sentido de o levar a fazer aquilo que, para quem defende, é mais conveniente.
Valdano (2002, p. 142) se refere a equipe que defendia neste formato: Assim, o adversário tinha a bola MAS, na realidade, eram VÍTIMAS transportadas calmamente até uma lateral e aí: "nham, nham, se los comían".
Diferente da marcação zona que em muitas vezes, não toda, sua preocupação principal é não sofrer gols, o defender é um fim em sí mesmo, e no sistema TODOS CONTRA UM, a principal intenção é a de conquistar o "tesouro" do jogo, ou seja, aquilo que nos permitirá tentar assumir as rédeas e, tanto quanto possível, o desenrolar do jogo, ou seja, a BOLA (Mendonça, 2010 p. 37).

2 de julho de 2011

MARCAÇÃO - TODOS CONTRA UM.

“Tu me sigues, pêro vas donde yo quiero” (Valdano, 2002, p. 141).

“Se a marcação ao homem torna a defesa num prisioneiro, a marcação à zona liberta o jogador.” (Lobo, 2004).

Citando Amieiro (2004), aponta-nos na “zona” a equipe estará menos dependente possível das ações do adversário.

Mendonça (2010) Ao libertar os jogadores da perseguição ao adversário e de possíveis “armadilhas”, a defesa por zona parece ser, assim, a única forma de organização defensiva que pode garantir a possiblidade de uma constante superioridade posicional, temporal e numérica nos espaços vitais do jogo.

Com base nas afirmações acima, mesmo na marcação “zona”, quando um adversário entra no espaço que determinado defensor é responsável ele, segundo os princípios deste sistema defensivo, estará de certa forma, “preso” a este jogador.

Já, penso eu, que na marcação TODOS CONTRA UM, a grande preocupação sempre será com o jogador de posse de bola, sempre o mais próximo o aborda passivamente ou ativamente, e os demais que compõe este sistema, se posicionam de tal forma que todas as possibilidades de passe ofensivo aos seus apoiadores sejam cerceadas. E se for utilizado a linha lateral como parede, delimitando o raio de ação do atleta de posse de bola, creio que as dobras serão viáveis com uma margem de segurança ainda maior, tornando o sistema ainda mais eficiente.

15 de junho de 2011

O TECNICISMO NÃO ENSINA A TÉCNICA DO JOGO. continuação...

Não podemos cair no erro do exagero. O Tecnicismo tem la sua importância nas modalidades esportivas em que a técnica do movimento vale centésimos de segundos e até novos recordes.


O outro extremo desta linha de raciocínio é o xadrez, onde a técnica do movimento não influencia em nada no resultado final, e sim as tomadas de decisões durante o jogo.

Mas estamos falando de modalidades, no nosso caso o futsal, em que a complexidade envolve relações com adversários e companheiros de uma mesma equipe e situações em que o gesto técnico vem sempre acompanhado de tomada de decisão, e executá-los bem ou mal influencia muito no resultado final do jogo.

6 de junho de 2011

TECNICISMO NÃO ENSINA A TÉCNICA

VAGNER CARDOSO

Quando nos reportamos à iniciação seja de qualquer modalidade, nos reportamos para ambiente no qual se observam muitos casos de aulas baseadas nos princípios de ensino tecnicistas.Nelas, os elementos técnicos são o principal objetivo da aula, pois esse tipo de abordagem de aulas faz acreditar que execução de tarefas, já determinadas, explicadas e organizadas anteriormente pelo professor possibilitam ao aluno a assimilação daquele determinado gesto técnico, crendo que a fragmentação do jogo em elementos técnicos ensinados de maneira isolada proporciona ao aluno a aprendizagem do jogo.Explicado o que se entende sobre abordagem tecnicista, destaco àqueles adeptos dessa metodologia de trabalho que ela está errada, principalmente no que se diz respeito de sua compreensão de “o que é técnica”, ou seja, ela está equivocada em sua essência.Dentro da idéia dos jogos coletivos, Garganta (1998, p.22), apoiado em Mauss (1980), destaca que a técnica esta relacionada com “as diferentes formas de utilização do corpo com os constrangimentos impostos pelas características das respectivas modalidades desportivas”.Observando a citação à cima, deixa-se claro que técnica está associada a um constrangimento imposto pela modalidade em questão. Mas o que significa esse constrangimento citado por Garganta (1998)?Em busca dessa resposta, imaginemos a seguinte situação hipotética: um aprendiz de sapateiro que está começando a fazer seus primeiros sapatos inicia sua empreitada. Dia após dia, o ato de fazer sapatos vai possibilitando a ele desenvolver novas e melhores formas para fazer seu sapato com maior rapidez e precisão. Ele, no entanto, experimenta formas e mais formas de fazer seus sapatos e vai aos poucos apreendendo as formas mais eficientes e eficazes, pois depois de muitas formas tentadas ele tende a encontrar um melhor modo para fazer seu sapato. Após alguns anos de labuta, ele desenvolve sua própria técnica de fazer sapatos.Essa pequena história, quando levada para a idéia de ensino, pode propiciar a seguinte reflexão: “Então, para ele se tornar um bom sapateiro ele teve que repetir muitas vezes as ações, aperfeiçoando sua técnica através dessa repetição.”Esse tipo de reflexão, apesar de parecer lógica e capaz de sustentar a idéia do ensino desportivo através do tecnicismo é na realidade um grande engodo que acaba caracterizando a, por mim chamada, “miopia do tecnicismo”.Dessa forma, visando corrigir a imagem distorcida por essa “miopia”, sugiro que se reflita assim: um aprendiz de sapateiro que aprende apenas a pregar os pregos da sola do sapato, se tornará um excelente… pregador de solas de sapato. Ele não saberá, a não ser que vivencie a montagem do sapato, montar um sapato.Ensinar um aluno a jogar futebol através de treinos de finalização onde ele receba um passe, faz zigue zage, salte por um cone e chuta a bola em um determinado alvo no gol, tornará este aluno um excelente… finalizador de bolas, saltando por cima de cones visando acertar um determinado alvo no gol. Agora, um bom sapateiro só tornou-se um bom sapateiro não porque repetiu isoladamente diversas etapas da montagem dos sapatos, mas sim porque montou muitos sapatos e desenvolveu formas de solucionar os diversos problemas que esse processo lhe incumbia.Dessa forma, um aluno só poderá jogar bem o jogo se ele vivenciar as ações técnicas em atividades que simulem ou que possibilitem a ele vivenciar o contexto do jogo de futebol, a final, a técnica não deve ter contexto com o jogo?Então pra que ensinar técnicas isoladas de uma modalidade a alguém, quando se quer que seu aluno jogue bem a modalidade ensinada? Então porque ensinar um aprendiz a sapateiro apenas a pregar a sola do sapato você quer ensiná-lo a ser um sapateiro?
 Sob essa nova perspectiva, torna-se possível observar os problemas interpretativos que o modelo de ensino tecnicista possui quanto ao ensino da técnica e que muitas vezes nos são escondidos por uma má interpretação de exemplos como esses.
A miopia do tecnicismo até exatamente aí? A metodologia não compreende que a única forma de a técnica ser aperfeiçoada e abordada é através de situações de jogo. Pois vivenciando essas situações é possível adquirir-se formas de responder às necessidades do jogo, através das respostas corporais adequadas ao contexto do jogo.

O tecnicismo não percebe que a técnica só existe como resposta a um problema que é apresentado no contexto do jogo, assim, ensinar pelo tecnicismo é errado!!! – afirmo novamente e com muitas exclamações – pois esse tipo de abordagem não apresenta problemas a serem resolvidos a partir de soluções táticas e através de execuções técnicas, mas apresenta aos alunos soluções que devem ser repetidas através de tarefas, ou seja, primando pela mera execução.

Conclusão: Se pensarmos que técnica está associada à resposta de problemas vivenciados e apresentados no ato de jogar, verifica-se que o tecnicismo não ensina a técnica, já que não se preocupa em oferecer problemas em suas atividades.

Grande ironia essa, não? O tecnicismo não saber ensinar a técnica do jogo!



19 de maio de 2011

Treinando através dos jogos reduzidos e jogos adaptados

Com a evolução do treinamento desportivo, muitos postulados teóricos foram desmistificados

Rodrigo Vicenzi Casarin

“Todos os treinadores falam de movimento, de correr muito. Eu digo não corram tanto. O futebol é um jogo que se joga com o cérebro. Tens de estar no local certo no momento certo, nem antes nem depois”. (Johan Cruyff)

Ao longo dos anos, no campo futebolístico, uma das maiores dificuldades no treinamento prendeu-se na incapacidade dos profissionais integrarem os diversos fatores do rendimento desportivo.

Com a evolução do treinamento desportivo e a inserção de novos conceitos metodológicos, muitos postulados teóricos, evidentemente distantes das solicitações impostas pelo jogo, foram desmistificados.

Se a falta de conhecimento que as pessoas possuíam acerca do jogo resultou em um longo período de treinamentos fragmentados, a nova realidade demonstra que as dimensões (física-tática-técnica-mental) são indissociáveis e estão em constante interação.
Desta forma, não se compete para superar uma distância ou um tempo. Compete-se para dar solução aos problemas criados e pela aleatoriedade que a própria natureza do jogo vai criando.
Dentro dessa perspectiva, a análise da lógica interna do futebol demonstra que a grande maioria das situações de jogo não envolve mais de sete a oito atletas e nessas ações busca-se invariavelmente superioridade numérica e posicional.

Neste contexto, torna-se claro que a utilização dos jogos reduzidos e modificados dá condições para que o processo de treino se torne cada vez mais próximo da realidade específica que o jogo impõe.

Se no passado tinham apenas o objetivo de desenvolver as capacidades técnicas e táticas isoladamente, ou como recreação ou rachão, sem uma sistematização dos princípios do jogo (fundamentais, específicos e relacionados ao modelo de jogo), atualmente utiliza-se os mesmos para o desenvolvimento do jogar. Ou seja, para que a equipe e os jogadores adquiram padrões comportamentais nos variados momentos do jogo (organização defensiva, organização ofensiva, transição ataque-defesa, transição defesa-ataque).

Abaixo o conceito dos jogos:
Jogos Reduzidos: constituem-se como simplificações da formalidade competitiva, caracterizando-se essencialmente por formas de competição em que se reduz o número de jogadores e o espaço do jogo. Desde o 1 x 1 , 5 x 5 ao 8 x 8 passando pelas formas de superioridade do ataque (2 x 1, 6 x 4, etc) ou da defesa (2 x 4, 7 x 5, etc).
Jogos Modificados: caracterizam-se pela modificação/alteração de um conjunto de variáveis estruturais, funcionais e regulamentares do jogo que permitem ao treinador centrar-se sobre determinados conteúdos a serem desenvolvidos.
De acordo com o conjunto de definições apresentado, fica explícito que o treinamento deve ser estruturado através desses jogos. Se utilizada essa linha de trabalho, os atletas terão estímulos para raciocinarem rapidamente, com inteligência, sendo que a eficiência do jogo será maior e o atleta saberá o que fazer ao ter a bola e como colocar-se depois de perdê-la.
É claro que esse paradigma, totalmente novo para alguns no campo futebolístico, não resolverá toda incerteza e imprevisibilidade pertencente ao jogo, mas procurará desenvolver regularidades na desordem do mesmo.
Como todos sabem, dificilmente acontecem jogos iguais, mas podem ocorrer jogos semelhantes; basta estruturar atividades que fortaleçam os mecanismos do jogar, sempre buscando um objetivo a ser alcançado ou aperfeiçoado, ou seja, uma determinada forma de jogar para sua equipe.

11 de maio de 2011

Antes de modelo pedagógico, educação física tem meta mais modesta.



Esporte não depende apenas de padronização metodológica, mas de consolidação de aulas

Guilherme Costa

Derrubar o tecnicismo e instituir uma perspectiva fundamentada nos conceitos construtivistas e sistêmicos são as metas mais claras para a atuação da pedagogia no esporte. Contudo, há um objetivo bem mais modesto para a educação física: criar uma cultura e ter aulas com algum propósito real.

"O que vemos muitas vezes é que os professores nem dão aula efetivamente. Alguns soltam a bola e deixam os alunos jogarem. Isso não é educação física. Eu seria muito mais feliz se houvesse uma perspectiva tecnicista, mas com ensino", explica a pedagoga Tânia Leandra Bandeira.

De uma forma geral, mesmo o modelo tecnicista não é uma unanimidade na educação física do Brasil. Os profissionais da área têm uma forma de atuação que muitas vezes oscila entre uma ou mais correntes.

"Desde o tecnicismo pedagógico até as abordagens mais interacionistas, dificilmente encontra-se um profissional na área que se encaixe perfeitamente e exclusivamente em uma das abordagens do nosso campo de estudo. Digamos que um professor que se diz construtivista, quando se depara com uma situação inusitada pode ter determinadas atitudes mais autoritárias, e em outros contextos pode ser mais complacente ao diálogo. Em outra instância, um professor mais tecnicista pode ter ‘momentos de lucidez´ e considerar outros pontos", lembra o pedagogo Fábio Pinto Reis.

A atuação da pedagogia no esporte, contudo, pode ser muito mais abrangente do que apenas a transmissão de conteúdo e o aprendizado. Os alunos podem ter contato com uma perspectiva diferente, e assim desenvolver seu senso crítico.

"De acordo com o trabalho, os alunos podem desenvolver a capacidade de avaliação e solução de problemas. Essa assimilação e esse desenvolvimento de atividades não são úteis apenas no esporte", comenta o pedagogo Adriano José Souza.

* Colaborou Gabriel Codas


27 de abril de 2011

Que Paulista é este !!!

Tirando a vida de atleta, estou no futsal há 25 anos, não me lembro de ter visto na história um campeonato paulista como deste ano. Tivemos muito equilibradíssimos, empolgantes, mas em um tempo em que o amadorismo imperava, havia poucos estudos na modalidade.


Hoje temos pelo menos seis equipes disputando a ponta do campeonato com um trabalho maravilhoso, profissional, com grandes técnicos, preparadores e elencos também.

Tema que sempre debati, porque São Paulo com o poderio econômico que tem, nunca conseguia crescer como organização, formávamos jogadores para outros estados, tínhamos equipes fortíssimas no sul com grandes jogadores oriundos de São Paulo, é só ver a história.

Será que finalmente vou ver um sonho concretizado, ou será só um modismo passageiro?

Será por termos mais opção de equipes no futebol de campo, o futsal aqui em São Paulo não desperta interessa da grande massa? Diferentes de cidades pequenas que investiram no futsal e o grande publico lotavam os ginásios dando grande retorno de mídia?

15 de abril de 2011

Seleção Brasileira - Estamos no caminho certo?


Algumas coisas me confundem, nós brasileiro em geral, queremos que o Futsal cresça mundialmente e se possível chegue à olimpíada como uma modalidade forte e respeitada no mundo inteiro. Mas ao mesmo tempo vivemos no saudosismo de grandes craques que davam show no passado, dávamos goleada em tudo que é seleção pelo mundo, nos jogos da seleção só ficávamos assistindo para ver de quanto o Brasil iria golear, as outras seleções eram meros coadjuvantes que ficavam disputando quem iria ser o segundo lugar nos campeonatos. Nossos atletas, muito habilidosos, na ansiedade de dar show e satisfazer egos pessoais, literalmente humilhavam seus oponentes que de tão inocentes mais pareciam, como nos shows circenses, escadas para os artistas principais se destacarem.

Pergunto: isto é uma modalidade séria para ser incluído nas olimpíadas?

As outras seleções estão se preparando e estudando muito, a modalidade cresce a cada dia no mundo inteiro, inclusive o feminino, o Brasil tem que se preparar melhor, creio que a comissão técnica tem que ser a melhor, com histórico de resultados comprovadamente positivos.

Conheço muito os resultados do Paulo Mussalém, PC, Ferretti, Miltinho, e outros tantos vencedores regionalmente e nacionalmente também. Mas a atual comissão técnica...

13 de abril de 2011

Pega - Pega com exigência do cognitivo

Exercício sugerido por Daniel, extraido da comunidade do Orkut: Técnicos de Futsal

30% dos alunos estarao com posse de bola, 30% dos alunos serão os pegadores (que sao identificados na quadra por estarem segurando um colete na mao) e 40% dos alunos serao os fugitivos. DESENVOLVIMENTO: os alunos que estao com a bola dominada nao podem serem pegos. O professor deve incentivar que os colegas que tem a bola efetuem o passe para os outros. O professor deve tambem pedir que os alunos que estejam com a bola, tentem fazer o passe, preferencialmente, para os jogadores que estejam sendo perseguidos, salvando-os. Este jogo ajuda muito a desenvolver o trabalho em equipe, a ajuda mútua, mas principalmente, auxilia no jogo de ataque, onde os meninos trocam passes entre si ludibriando sempre a defesa adversaria, fazendo-os "pensar" antes de agir, pois se efetuarem o passe em momento errado, podem salvar o colega, mas podem vir a serem pegos. Assim sendo, trabalha de maneira muito ativa e em situacao de jogo, a visao periférica.
surte muito efeito depois de algumas vezes

30 de março de 2011

O que torna um profissional ou uma equipe melhor do que a outra?


Por Marquinhos Xavier (técnico da equipe Copagril)
Em especial, no esporte existem muitas suposições, mais poucas delas têm algum embasamento técnico/cientifico. São muito raras as medidas norteadas pela segurança no que esta se desenvolvendo ou até mesmo aplicando. Normalmente todas costumam se amparar pelo achismo.

Por alguns motivos é difícil estabelecer critérios técnicos para selecionar o que é melhor ou quem é o melhor, pois inúmeros fatores precisam ser levados em consideração, no entanto e para felicidade de quem está sempre atento ao “mercado” e também amparado por informações é possível sim assegurar a qualidade e eliminar algumas suposições.

O que torna ou profissional ou uma equipe melhor do que a outra?

O que posso afirmar é que algumas características definem um referencial de avaliação dos profissionais e das equipes.

Muitos atletas ou equipes se distinguem inicialmente pelos seus bons resultados ou pela conduta profissional que estabelecem ao longo de seu trabalho.

Outras se valem da experiência que possuem e o tempo de atuação, o que novamente asseguro é que nenhum desses fatores é tão relevante como a relação Qualidade e Trabalho.

Aqui encontra-se o divisor de águas entre os profissionais, aqueles que se preocupam em desenvolver um trabalho com consistência técnico/tático e elaboram seus planos estratégicos e ações em cima das dificuldades que seus atletas possuem, não remove os obstáculos do caminho deles, mais os auxilia a encontrar soluções para transpor.

O aumento da qualidade pessoal/profissional/coletivo possibilita a equipe e ao atleta avanços de qualificação, este parâmetro conceitua o profissional, e por contrapartida as equipes eficientes das pouco eficientes.

Para finalizar este assunto que poderia ser ainda mais extenso pela sua importância e também vasto conteúdo, finalizando relaciono outros dois pontos externos que fazem toda a diferença na vida de um atleta e das equipes:

•O nível de relacionamento entre os envolvidos;

•A segurança de trabalho que a equipe oferece aos profissionais.

Acredito que sem este aporte estrutural as condições se tornam mais complicadas e o nível de comprometimento estará prejudicado.

Grande abraço e muito sucesso a todos sempre.

Postado por Marquinhos Xavier

10 de março de 2011

FUTSAL COMO VOCÊ NUNCA VIU...: Jogando para Aprender o Retorno Defensivo – Jogos...

FUTSAL COMO VOCÊ NUNCA VIU...: Jogando para Aprender o Retorno Defensivo – Jogos...: "Caros colegas, venho por meio deste artigo, descrever algumas etapas possíveis de serem construídas para a aplicação do conceito de retorno ..."

PEGA – PEGA : ESTÍMULO AO 1 X 1 e 2 x 2



Aproximadamente 70% dos atletas deverão estar de posse de uma bola, os outros 30% serão os pegadores. O atleta que está com bola, mantendo sempre o domínio, deverá fugir pela quadra, os demais ,sem bola, deverão tentar “tomar” uma bola de alguém. O aluno que perdeu a posse de sua bola não deverá atacar o mesmo que tirou sua bola.

VARIAÇÃO:

Mesmo pega-pega só que o grupo deverá ser dividido em duplas, a dupla que estiver de posse de bola deverá fugir pela quadra realizando passe.

Para aumentar a dificuldade a dupla deverá trocar passes só com 2 toques.

27 de fevereiro de 2011

E o goleiro linha continua, mudando-se as características.

Hoje, finalizando a Super Liga 2011 com a ACBF merecidamente campeã, ficou claro qual vai ser a nova postura do goleiro linha; atuando pela ala, talvez com o predomínio do pé trocado, creio que a opção vai ser pelo atleta passador, ficando os finalizadores pelo meio e pela ala oposta.
Com o exemplo muito bem utilizado pelo técnico Marquinhos do Copagril, nas oportunidades em que utilizou o gol linha desta forma, teve total sucesso revertendo o marcador adverso.

20 de fevereiro de 2011

Santos erra na marcação no primeiro amistoso da equipe.

Como se trata do primeiro amistoso da equipe, todo erro neste momento está perfeitamente perdoado. Esta equipe vai fazer um bem enorme para o Futsal. Parabéns aos idealizadores.

13 de fevereiro de 2011

Terminando mais um Pós em Futsal

Ufa!! terminando o TCC - dia 19 apresentação da UGF. Obrigado Senhor, foram 2 anos de muito estudo.
Obrigado a todos professores e ao grupo de alunos que nos transformamos em um grupo de amigos e parceiros na profissão.


3 de fevereiro de 2011

Liga Futsal 2011 terá 24 equipes

Guarulhos (SP) - A Liga Futsal 2011 terá um novo formato. A reunião que deliberou as mudanças ocorreu nesta segunda-feira (31/1), em Guarulhos (SP), onde clubes e empresas proprietárias de franquias, dirigentes da CBFS e interessados em participar da principal competição do salonismo nacional definiram pela ampliação do número de participantes e a mudança da fórmula de disputas.

A partir desta temporada a Liga passará de 21 para 24 clubes, ampliando a briga pelo título. Com um aumento do número de participantes foi definida a nova fórmula de disputa, em que os clubes terão a primeira fase com todos jogando contra todos em turno único. Ao final da primeira fase os 16 melhores colocados avançarão.

Na etapa seguinte da Liga Futsal os 16 classificados serão divididos em quatro grupos com quatro equipes cada. Nesta fase, as equipes duelarão apenas contra as equipes de suas chaves, em turno e returno, com os dois melhores passando para as quartas-de-final. A partir desta fase, o campeonato passa a ter jogos eliminatórios (ida e volta), até a definição do campeão, que deve ser definido em novembro.

Em relação à temporada passada, serão sete novos clubes, inclusive com a mudança da Cortiana, que transferiu sua franquia de Farroupilha (RS) para Santos (SP), com a parceria com o Santos Futebol Clube. Além dos santistas, o Suzano/Penalty (SP) e IACC/Águia Seguros/Unimed (SC), entraram como franqueados da Penalty e da Umbro, respectivamente.

A ampliação do número de participantes implicou na inclusão do Distrito Federal e do Mato Grosso, que agora terão representantes na Liga Futsal. Peixe/Mazza (DF) e Mato Grosso (MT) foram aprovados pelo colegiado, bem como os convites ao São José Futsal (SP) e Colégio Londrinense (PR).

Confira os clubes participantes da Liga Futsal 2011

Anápolis Futsal/SuperBolla (GO)

Assoeva/Unisc/Krofam (RS)

Atlântico Apti Uri Erechim (RS)

Carlos Barbosa (RS)

Colégio Londrinense (PR)*

Copagril/Faville/DalPonte (PR)

Diplomata/Muffatão (PR)

Florianópolis FutSal (SC)

Krona/Joinville/DalPonte (SC)

Macaé Sports (RJ)

Mato Grosso (MT)*

Peixe/Mazza (DF)*

Poker/PEC (RJ)

Praia/Pepsi/Curinga Fiat (MG)

IACC/Águia Seguros/Unimed (SC)*

Intelli/Orlândia (SP)

Santos/Cortiana/Unilus (SP)*

São Caetano/Corinthians/Unip (SP)

São José Futsal (SP)*

SPFC/Bebedouro/Construban (SP)

Suzano/Penalty (SP)*

Unisul/Seguridade (SC)

V&M Minas (MG)

Gazin/Oi/Penalty (PR)



*Equipe estreante

Rafael Xavier

Assessoria de Imprensa da Liga Futsal

imprensa@ligafutsal.com.br

(62) 3274-1337/32

2 de fevereiro de 2011

Portuguesa seleciona goleiros

Portuguesa seleciona goleiros


O futsal da Lusa realiza peneiras para goleiros nascidos em 1996 e que já foram federados. O objetivo é reforçar o elenco do clube para a disputa do Campeonato Metropolitano (série ouro), promovido pela FPFS.
Os testes ocorrem em dois dias: sexta-feira (4) e quarta-feira (9), a partir das 18h. Para participar, entre em contato com o professor Vitor Viana no telefone (11) 6821-7311 ou por email: viannav_r_v@hotmail.com.

17 de janeiro de 2011

Russia bate Brasil

A Rússia venceu o Brasil nesta segunda-feira (17/1) no primeiro dos dois amistosos programados entre os dois países. Os russos, semifinalistas da última Copa do Mundo de Futsal, fizeram valer o fator casa e bateram os atuais campeões mundiais por 3 a 1, em Ekaterimburgo. Nesta quarta-feira (19/1), as duas equipes voltam a se enfrentar, desta vez em Tyumen.
fonte: http://www.futsalbrasil.com.br/

13 de janeiro de 2011

Paulista 2011

Creio que este ano, 2011, o Campeonato Paulista promete, são muitas equipes trabalhando profissionalmente com elenco e comissão técnica de auto nível. Creio que não temos mais espaços para amadorismo, saudosismo, com um campeonato que mesclava pouquíssimas equipes num ritmo profissional com a grande maioria em ritmo amador.


Será que finalmente a mídia voltará seus olhos para o futsal paulista? Será que finalmente vou ver uma equipe paulista campeã da Liga Nacional? Não sei, só sei que estou na expectativa de acompanhar cada jogo. Vai ser empolgante. Creio que temos mais ou menos 8 equipes em condições de brigar pela ponta.

2 de janeiro de 2011

Goleiro-Linha

Artigo postado no site http://cev.org.br/ - comunidade Futsal.

Eu fui um dos que comentaram que nenhum sistema de ataque é "imarcável", mas confesso que tenho que me render e concordar com as colocações do prof. Wilton que discute se nas categorias "menores" o goleiro-linha é mais fácil de marcar, e eu ilustro com o fato que presenciei há poucas semanas atrás.


Fui assistir a final do campeonato paulista adulto feminino entre as equipes Kurdana/Cotia e Palmeiras/Jaguaré. Na primeira etapa do jogo o domínio da equipe Palmeiras foi notório dando a impressão que o jogo estava totalmente controlado. Na segunda etapa a equipe Kurdana, já no primeiro minuto, iniciou com goleiro linha e assim permaneceu o tempo todo, mudando totalmente a história do jogo, o volume de jogo passou totalmente para a equipe de Cotia, ficando o Palmeiras só se defendendo, tentando nos 20 minutos restantes manter o placar favorável. Para resumir a história, a equipe Kurdana, num fato não esperado, visto que a equipe do Palmeiras tem no seu elenco muitas jogadoras recém-campeãs mundiais pela seleção brasileira, sagrou-se campeã paulista de 2010.

No adulto o goleiro linha faz muita diferença, creio que por este motivo a regra deve ser alterada futuramente, mas nas categorias abaixo, tenho visto sim muitos treinadores expondo suas equipes numa situação em que os atletas não estão preparados emocionalmente para executa-la.

O prof. Marco Antonio (Batata) relata o porquê com as seguintes afirmações:

Situação alto risco (medo);

Sofrendo gol (insegurança);

Ter que recuperar resultado (estresse);

Grau de responsabilidade é elevado (estresse);

Falta de qualidade técnica individual (insegurança);

Conscientizar a equipe que o passe é o principal recurso a ser utilizado (mentalidade conservadora).

Em se confirmando a alteração nas regras quanto ao goleiro-linha, creio e espero que os treinadores vão ser desestimulados a implementar esta manobra nas categorias iniciantes, ou não.