“Tu me sigues, pêro vas donde yo quiero” (Valdano, 2002, p. 141).
“Se a marcação ao homem torna a defesa num prisioneiro, a marcação à zona liberta o jogador.” (Lobo, 2004).
Citando Amieiro (2004), aponta-nos na “zona” a equipe estará menos dependente possível das ações do adversário.
Mendonça (2010) Ao libertar os jogadores da perseguição ao adversário e de possíveis “armadilhas”, a defesa por zona parece ser, assim, a única forma de organização defensiva que pode garantir a possiblidade de uma constante superioridade posicional, temporal e numérica nos espaços vitais do jogo.
Com base nas afirmações acima, mesmo na marcação “zona”, quando um adversário entra no espaço que determinado defensor é responsável ele, segundo os princípios deste sistema defensivo, estará de certa forma, “preso” a este jogador.
Já, penso eu, que na marcação TODOS CONTRA UM, a grande preocupação sempre será com o jogador de posse de bola, sempre o mais próximo o aborda passivamente ou ativamente, e os demais que compõe este sistema, se posicionam de tal forma que todas as possibilidades de passe ofensivo aos seus apoiadores sejam cerceadas. E se for utilizado a linha lateral como parede, delimitando o raio de ação do atleta de posse de bola, creio que as dobras serão viáveis com uma margem de segurança ainda maior, tornando o sistema ainda mais eficiente.
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