Nesta marcação, TODOS CONTRA UM, de defensor passa-se a atacar a bola o tempo todo, e o adversário de atacante passa a defender a posse de bola o tempo todo, resumindo, quem defende na verdade está atacando e quem pensa que está atacando de fato está defendendo.
Liberta-se a equipe das amarras que a prenderiam à equipe adversária e às suas intenções ofensivas, para, desta forma, libertar a mesma para jogar segundo os seus princípios de jogo. No fundo assumir sua identidade.
Guilherme Oliveira (2004) sugere que ao se organizar desta forma pode-se escolher a forma ou formato de se defender, segundo este autor, conhecendo os pontos fortes e fracos da própria equipe e do adversário, pode-se tentar condicionar o jogo do adversário, no sentido de o levar a fazer aquilo que, para quem defende, é mais conveniente.
Valdano (2002, p. 142) se refere a equipe que defendia neste formato: Assim, o adversário tinha a bola MAS, na realidade, eram VÍTIMAS transportadas calmamente até uma lateral e aí: "nham, nham, se los comían".
Diferente da marcação zona que em muitas vezes, não toda, sua preocupação principal é não sofrer gols, o defender é um fim em sí mesmo, e no sistema TODOS CONTRA UM, a principal intenção é a de conquistar o "tesouro" do jogo, ou seja, aquilo que nos permitirá tentar assumir as rédeas e, tanto quanto possível, o desenrolar do jogo, ou seja, a BOLA (Mendonça, 2010 p. 37).
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